"Fundos imobiliarios caindo?" - essa é uma das dúvidas que mais apareceram nos últimos meses. Afinal, depois de muitos tombos em 2024, os fundos imobiliários (FIIs) parecem ter voltado com tudo em 2025, já acumulando mais de 11% de valorização só no primeiro semestre. Porém, ainda bastante descontados e considerado "baratos".
Será que ainda vale a pena entrar?
Neste artigo, a gente vai conversar sobre o que causou a queda dos FIIs no ano passado, o que está por trás dessa retomada recente e, principalmente, como agir daqui pra frente se o seu objetivo é viver de renda.
Por que os fundos imobiliários caíram tanto em 2024?
Para entender o presente, é preciso olhar para o passado. No começo de 2024, o mercado apostava forte numa queda expressiva da taxa Selic, o que beneficiaria diretamente os fundos imobiliários.
Essa expectativa fez com que o IFIX (índice dos FIIs) chegasse a subir mais de 20% naquele período. Mas a euforia durou pouco:
A expectativa de corte de juros virou preocupação com alta da Selic;
O risco fiscal do governo aumentou;
O dólar disparou, batendo R$ 5,80;
E, claro, o investidor migrou da renda variável para a renda fixa, pressionando os preços dos FIIs.
Resultado? O que era uma grande promessa virou frustração: queda de até 15% no IFIX no segundo semestre de 2024.
Então por que os FIIs estão subindo agora em 2025?
Basicamente, porque ficaram baratos demais. A maioria dos fundos ficou com P/VP (preço sobre valor patrimonial) abaixo de 1, o que costuma indicar desconto.
Além disso, algumas notícias melhoraram o humor do mercado:
O governo começou a sinalizar cortes de gastos;
A autonomia do Banco Central voltou a ser respeitada;
A inflação deu trégua, e os juros começaram a cair de verdade;
E o investidor voltou a enxergar valor nos FIIs.
Tudo isso criou um cenário de retomada, onde ativos antes abandonados voltaram a ser disputados, e valorizados.
Vale a pena entrar agora, mesmo com os fundos imobiliários caindo antes?
A resposta é: depende da sua estratégia e do seu perfil de investidor.
Se você pensa no curto prazo, vai sempre correr o risco de entrar na alta e sair na baixa. Mas se o seu foco é viver de renda no longo prazo, os momentos de desvalorização são justamente as melhores oportunidades para comprar.
Um estudo clássico citado no vídeo (baseado no livro Investindo em Ações no Longo Prazo, de Jeremy Siegel) mostra que quem segurou ativos de risco por 30 anos nunca perdeu dinheiro. Já quem entrou e saiu em menos de 1 ano, viu retornos variando de +66% a -38%.
Ou seja: no longo prazo, o tempo é seu maior aliado.
O segredo está na estratégia, não na previsão
Tentar adivinhar os próximos movimentos do mercado não funciona — nem para os especialistas. O que realmente faz diferença é ter uma alocação de carteira bem definida, com percentuais fixos para cada tipo de ativo (ações, renda fixa, FIIs etc.).
Exemplo:
Se sua estratégia é manter 25% da carteira em fundos imobiliários, e os FIIs caíram, sua posição pode ter caído para 21%. Isso significa que está na hora de comprar mais, para rebalancear e voltar aos 25% originais.
Essa simples regra de rebalanceamento faz com que você compre na baixa e venda na alta, de forma automática e sem precisar prever nada.
Conclusão: ainda vale a pena investir?
Se você está se perguntando “fundos imobiliarios caindo?”, entenda: o importante não é se estão caindo ou subindo agora — o que importa é se você está seguindo uma estratégia sólida que te ajude a comprar com desconto e colher frutos no futuro.
Os momentos de queda podem ser os mais lucrativos para quem pensa como sócio e não como especulador.
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